quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Minha relação com o parceiro é saudável?
Todo mundo conhece um casal chato, maluco ou aquele casal que a gente olha e pensa "Mas porquê eles estão juntos?". São aquelas pessoas que vivem às turras, fazem cenas em público, separam-se a cada par de meses, falam mal um do outro para todo mundo e, inexoravelmente, voltam. Para começar tudo de novo.
Esse tipo de relação doentia é comum, vizis. Acreditamos que a maioria de nós, já teve algum tipo de experiência com ela, não?
Quem tem sorte sai em pouco tempo. Os azarados ficam no purgatório por anos, com consequências terríveis. O fato é que quando estamos em um relacionamento, é dificil enxergarmos o que realmente se passa.
Falar de vinculo saudavel ou não saudável, levanta diversas questões , mas acreditamos ser importante ressaltar algumas que nos chamam a atenção:
Quando escolhemos compartilhar nossa vida com alguém, traçamos uma história conjunta: Amigos em comum, relações familiares, programas, convivência. Vejam, ser difícil se separar do amado é natural, mas quando esse amor torna-se literalmente o " não posso viver sem você" esta na hora de começar a olhar pra este relacionamento e pensar o porque de tanto apego.
A pessoa ao invés de acrescentar na sua vida, te anula ou se anula?
O balanço final será então uma união instável por sentimentos ruins.
Acreditar que "sempre vai melhorar" ou que para manter a relação é aceitável passar por cima de tudo, é um erro.
As relações saudáveis se dão quando duas pessoas, de identidades e personalidade únicas se unem para somar uma a outra e não para pesar ou diminuirem-se.
Se seu(ua) parcero(a) é a única fonte de satisfação na vida, você precisa urgentemente rever seus conceitos. Isso não é satisfatório para ele(a) e nem para você, embora pareça ser em um primeiro momento.
É curioso como vemos diversos casais que dizem não saber mais imaginar sua vida sem a outra pessoa, como se os dois virassem um, carregando a idéia de que o amor é esquecer de si e viver para o outro. Ou casais que dizem não saberem por que estão juntos, tendo consciência de que a coisa vai de "mal a pior" e prolongando a situação, quase que como uma tortura permitível, um consenso, um contrato que diz: Você aceita a forma como eu te trato , e eu aceito a forma como você age. Vamos ser infelizes para sempre? Punto e basta!
Por que homens e mulheres vivem nessas masmorras afetivas?
Vizis, a dinâmica desses casais patológicos (vale mencionar que existem graus diferentes, ok?Alguns menos patológicos, outros mais) envolve sentimentos complexos, contraditórios e muitas vezes obscuros para os próprios envolvidos!
Além das coisas boas das quais gostamos de falar, (como ternura, desejo e admiração), há em todo relacionamento uma boa dose de ingredientes inconfessáveis.
Há raiva, dependência e medo. Há dominação e controle. Há perversidade também. As pessoas convivem com essas coisas como convivem com as coisas boas. E vão tocando.
Porém, nas relações patológicas, os sentimentos ruins fornecem a base da ligação do casal. Isso não quer dizer que as pessoas "metidas nesse tipo de parceria" vão cometer crimes(embora algumas cheguem sim a este ponto!), mas é provável que elas façam muito mal a si mesmas e aos que estão em volta.
Para eles, há uma lógica interna nesse tipo de relação, que nada tem a ver com a realidade, mas que justifica quase tudo. É nessa zona cinzenta, de compreensão impossível para quem está de fora, que se constrói a cumplicidade corrompida desses casais.
Se alguém precisa de controle é por que está morrendo de medo e de insegurança.
Se alguém se deixa manipular é por que precisa desesperadamente de atenção.
Vejam, quem se curva o faz com raiva e com ressentimento, que "vira e mexe", explodem.
E quem controla está exasperado com o medo de perder seu poder sobre o outro.
Medo e raiva tornam-se em relações de extrema dependência um cimento tão eficaz como desejo e ternura em uma relação saudável: as pessoas se vinculam e tornam-se ligadas através desses sentimentos. Rebelam-se e retornam a eles. De qualquer forma, a tensão é imensa e as pessoas se habituam a ela. Passa a ser o ambiente "da casa".
As pessoas envolvidas nesse tipo de relação não são "malucas" vizis, a interação entre elas é que é doentia.
A mulher possessiva pode ter um namoro normal com um sujeito que, de alguma forma, a faça tranqüila. Pode ser pelo sexo, pode ser pela dedicação, pode ser por demonstrações práticas de amor.
O mesmo homem submisso pode, em outro contexto, ter uma relação ativa e prazerosa, que desperte nele o prazer da autonomia e da independência.
Em geral é isso que acontece: as pessoas passam por relações neuróticas, aprendem algo sobre si mesmas e dão no pé, em busca de coisa melhor.
Nem todas, porém, agem assim. Por juventude, por inexperiência ou por ignorância, alguns permanecem trancados no inferno das relações disfuncionais. A esses pode acontecer de tudo, inclusive violência e crime. Só não há risco, por certo, da felicidade.
Lembrem-se vizis : Uma relação saudável se baseia em troca, em discussões construtivas, em companheirismo. E lembrando o primeiro post deste blog, acrescentamos ainda: Relações de casal saudáveis além de troca e de tudo mais citado acima meus amores, se baseaim em amor necessariamente, não apenas em amizade!
Se você está com ele(a) porque é um(a) bom amigo(a) apenas, ou boa companhia somente... existe alguma coisa errada ai!
Reflita , e Chame!
Entre em contato, vai ser um prazer recebê-las, vizis!
Beijos
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