sábado, 18 de dezembro de 2010

Quadrinhos eróticos para o Natal


A chame! indica o Época Sexpedia, para quem curte dicas apimentadas, ou discussões sobre o assunto.
Hoje citaremos o post deles de hoje, para vocês conhecerem vizis! Tomara que gostem!
Beijos

"Dois livros do Milo Manara chegaram para o meu vizinho de mesa – e que não são nada novos, mas nem sempre falarei de novidades aqui no blog. Não pensei duas vezes antes de surrupiá-los: Kamasutra e Click, da editora Conrad (demorei umas 4h, no máximo, para ler os dois. Rápido, né?). Para quem não sabe, Manara é um italiano famoso pelos quadrinhos eróticos e pornográficos, pornográficos e eróticos. Há cenas muito engraçadas nos livros, e o sexo não é tão gratuito como costuma ser nos filmes pornôs. Os motivos vão além de um cano furado ou um vibrador que vira o demo nas mãos de uma noviça (como no filme Orgias no convento, que merece outro post, de tão engraçado).
Kamasutra conta a história de uma pobre jovem, Parvati, que trombou com um motoqueiro numa rua caótica de uma cidade da Índia (Calcutá? Bombaim/Mumbai? Pouco importa…). O acidente fez o moço derrubar uma encomenda. Ela ficou muito preocupada para entregá-la ao dono, mas não havia nenhuma indicação de endereço ou remetente. De tão ansiosa, acabou abrindo o pacote. Era uma espécie de cinto-cobra-vibrador-com-vida-própria-e-falante que deixou Parvati completamente excitada. No fim, ela faz parte da maldição de uma deusa hindu e quem vai salvá-la é uma amiga safadinha, Lulu, obrigada a fazer vários trabalhos – sexuais. Como os 12 trabalhos de Hércules – o HQ mistura mitologia grega e cultura hindu (curtiu!). Antes, há uma sequência genial de cenas de Parvati, Lulu e seu primo nerd em uma orgia.
Click é mais elaborado; obra-prima de Manara. Está dividido em quatro volumes, e todos estão reunidos nessa reedição da Conrad. Claudia é jovem e frígida, casada com um homem mais velho, muito rico e poderoso. Ela não gosta de sexo e o despreza, e seu terapeuta sabe disso. Ele a deseja, mas ela não corresponde. Como vingança, o homem desprezado implanta na paciente um chip que, quando acionado por um controle, funciona como um estimulador vaginal – daí o nome do livro. Claudia vai à loucura em lugares públicos ou não: no shopping, na festa, no trabalho ou apanhando do tio. Mas sempre se arrepende quando o botão cessa os estímulos. A história escancara o prazer e a culpa comuns da sociedade cristã, e ao mesmo tempo é dona de cenas hilárias. Uma delas é a que Claudia faz sexo anal com um ramalhete de flores em um convento (what????). O enredo é tão complexo que poderia ser tema de filme. Quando eu resolver escrever o primeiro (ou o segundo, se é que haverá um primeiro) roteiro da minha vida, lembrarei-me desse livro. Há um personagem igual ao James Dean na trama, uma parte que acontece na Amazônia, tem a história do ramalhete, uma droga amazônica que faz com que a pessoa fale segredos… Tudonamesmahistória, e tudo muito criativo e divertido.
Dois ótimos presentes de Natal para aquele amigo mais liberal. E divertidos presentes para você mesmo.
Você conhece Manara? Comente sobre ele."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cross Dressing

O estilista Marc Jacobs em foto de Patrick Demarchelier para capa da Industrie
Oi Vizis!
Hoje vamos falar sobre mix de gêneros.
Vocês sabem o que é cross-dressing?

Cross-dressing é um termo que se refere a pessoas que vestem roupa ou usam objetos associados ao sexo oposto, por qualquer uma de muitas razões, desde vivenciar uma faceta feminina (para os homens), masculina (para as mulheres), motivos profissionais, para obter gratificação sexual, ou outras. O crossdressing (ou travestismo, no Português Europeu, e frequentemente abreviado para "CD"), não está relacionado com a orientação sexual, e um crossdresser pode ser heterossexual, homossexual, bissexual ou assexual. O crossdressing também não está relacionado com a transexualidade.

Os crossdressers tipicamente não modificam o seu corpo, através da terapia hormonal ou cirurgias, mas tal acontece em alguns casos, como o de Stu Rasmussen, político americano e presidente da câmara municipal da cidade de Oregon.

Os transformistas fazem parte da população crossdresser, mas a sua motivação está relacionada apenas com motivos profissionais, como espectáculos de transformismo. A expressão "drag-queen" (de DRAG, "Dressed As a Girl"), em inglês, é equivalente a transformista, mas quando utilizada no português, por vezes refere-se aos crossdressers com um visual mais exageradamente feminino

  No Brasil, o cartunista Laerte , é um dos que assumiu o crossdresser publicamente em matéria para a revista Bravo! e num vídeo em que fala sobre o assunto com naturalidade. Além disso, uma série de personalidades tem, sistematicamente, se montado para aparecer em capas de revistas.
  O contraponto da aparente liberalização de costumes vem através da comovente entrevista concedida pela transexual Lea T. para Vivian Whiteman, na Folha de São Paulo. Lá, a bela modelo disse que “é apedrejada todos os dias”. Até quando, gente? Preconceito é a coisa mais demodé que existe!

Paulo Vilhena posou para a revista gay Junior, vestido como o personagem que interpreta na peça "Hedwig e o centímetro enfurecido"

O ator James Franco na capa da revista Candy, revista de moda e estilo pra transessuais, em foto de Terry Richarson

O ator Rodrigo Faro, sexy com meias femininas 7/8, na capa da revista TPM de outubro de 2010
Veja mais fotos, e outros posts bacanas sobre o assunto: no site da Criativa tem fotos do Alexander McQueen e do John Galliano em grande montação. E  e no blog FreakShowBusiness tem os personagens antológicos do cinema, como Tootsie, Priscilla, a Rainha do Deserto e mais.

Beijos vizivizis com gostinho de ano acabando, e nova etapa começando!
Nós teremos muitas novidades em janeiro! E lembrem-se Chame as vizinhas! Nós podemos te dar muito mais do que um copo de açúcar!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Privacidade na relação x Fidelidade Emocional


Deverá um casal partilhar tudo? Desde as mensagens de celular , às senhas de e-mail e redes socias como incentivo para uma relação aberta e honesta?Nããããããoooooooooooooooooooooooooooooo

Mesmo numa relação amorosa, as pessoas têm direito a ter alguma privacidade. Partilhar tudo pode ser demasiado.


Dito isto, o acesso às contas de e-mail individuais, das mensagens do celular e até de contas bancárias, como forma de controle do parceiro pode revelar-se contraproducente para estabelecer a confiança. Há uma mensagem subjacente no querer ter acesso total aos domínios protegido por senha que diz: "Estou à espera de te apanhar em algo errado."


Além disso, o parceiro/a poderá sentir que está a ser "controlado/a" ou gerido como se fosse uma criança. Isto não é saudável para a relação, nem para a vida sexual, uma vez que faz crescer as acusações mútuas no casal.


Como fomentar uma atmosfera de confiança na sua relação?


- Mantenha as senhas e outras informações essenciais, como registos bancários, num local seguro mas que o seu parceiro possa ter acesso em caso de emergência. Se você não se sentir confortável com essa situação, escolha um amigo ou membro da família para manter essas informações.

- Deixe o seu e-mail aberto, às vezes, no computador para mostrar que não tem nada a esconder. Deixe-o/a ficar com o seu telemóvel quando vai correr ou tomar um ducha. Isto cria um ambiente de abertura e confiança.

- Acabe com os chat´s, e-mails, ou chamadas de telefone, de ex-relações e que sinta que poderá ainda haver algo de intenso entre vocês. Diga: "Neste momento estou numa relação que prezo muito. Desejo-te o melhor…"


É normal andar a "bisbilhotar" o parceiro?


Quem já não teve a tentação de saber o conteúdo das mensagens de celular ou de e-mail do parceiro? A curiosidade é normal.


No entanto, passar à ação e começar a “bisbilhotar” as mensagens do seu parceiro porque desconfia que está a ser traído/a é uma questão completamente diferente. Geralmente, se isso acontece é porque você suspeita que alguma coisa não vai bem na relação. Há dois resultados possíveis:


- Você descobre provas de infidelidade.

- Você não encontra nada ... mas, mesmo assim, continua a sentir-se desconfiado/a.


Como abordar um parceiro quando encontra provas de infidelidade


Independentemente de já desconfiar, ou não, que algo está mal na relação, o confronto com as provas de infidelidade é sempre um choque emocional associado a sentimentos de raiva, tristeza e tudo mais.


Certamente que é uma fase difícil, mas o melhor para si (e para a sua relação) será esperar até se sentir calmo/a para confrontar o/a seu/sua parceiro/a com as respectivas provas.


Eis algumas dicas que poderão ser úteis para quando se sentir preparado/a:


- Aponte os seus pensamentos e objetivos para a conversa;

- Escolha um tempo para falar quando estiverem apenas os dois e sem distrações;

- Admita o que descobriu - não procure “encurralá-lo/a” com perguntas do tipo “tens alguma coisa para me contar?”;

- Diga-lhe como essa descoberta o/a fez sentir. Concentre-se nos seus sentimentos, em vez procurar acusações ou culpas;

- Aceite a possibilidade de existir uma explicação razoável;

- Se o/a seu/sua parceiro/a admitir o comportamento ou a infidelidade, agradeça-lhe a sua honestidade e peça-lhe para continuarem a conversa mais tarde, pois nesse momento deverá sentir uma escalada das suas emoções que não ajudarão a clarificar a situação. Não tente obter todos os detalhes nesse momento;

- Se o/a seu/sua parceiro/a negar ou tentar racionalizar a sua descoberta, continue atenta/o até ter novas provas mas relaxe: Encare a real possibilidade de poder estar paranóica e se confundido. Isso é comum, vizis. Se você não estiver se confundindo, na hora certa você saberá.


- Outra situação que é comum : Se acredita que sua saúde está em risco, por causa de doenças sexualmente transmissíveis e práticas sexuais inseguras, tome precauções (por exemplo, use preservativo) ou fale com o/a seu/sua parceiro/a directamente dizendo-lhe que está preocupada/o com sua saúde sexual.


Limpar o passado: que detalhes da infidelidade devem partilhar?


Muitos dos parceiros traídos têm um desejo enorme em saber o ínfimo detalhe da situação. O parceiro infiel poderá, por seu lado, procurar evitar dar respostas a estas questões para evitar ainda mais dor e raiva.


Tentar minimizar, esconder ou não revelar a verdade de um caso apenas irá causar mais danos à relação, talvez de forma irremediavel:


Esclareçam, com detalhe, os seguintes pontos;


- Quando começou;

- Quem iniciou;

- Existiu contacto sexual?

- Que tipo de comunicação foi (e como foi) partilhada, e-mails, chat´s, mensagens, chamadas telefónicas ou cartas?

- Que “omissões” foram feitas: dizia que estava a trabalhar, ou no computador, até tarde?

- Inventou histórias para estar com essa pessoa?

- Terminou, ou pretende terminar, essa relação extra-conjugal?


Top 10 das emoções de um parceiro traído


As emoções andam à solta depois da descoberta de uma traição. Muitas pessoas descrevem a sensação como irreal, como se estivessem a viver a vida de alguém, uma vez que tanta coisa é posta em causa depois de descobrirem que o/a parceiro/a foi infiel.


Mais comumente, os parceiros traídos sentem:

- Extrema ansiedade e/ou pânico;

- Depressão (incluindo as alterações do sono e do apetite);

- Raiva


- Tristeza;
- Medo de perder o/a parceiro/a;

- O desejo de divórcio ou de deixar a relação;

- Mudanças repentinas de emoções;

- Pensamento obsessivo sobre o assunto;

- Aumento do desejo sexual pelo/a parceiro/a;

- Desgosto com a possibilidade de vir a haver sexo com o/a parceiro/a;

- Falta de confiança no/a parceiro/a


Embora estas emoções possam surgir de forma poderosa e esmagadora, é importante saber que elas vão diminuir com o tempo. Evite fazer decisões precipitadas nas primeiras semanas. Além disso, evite dizer palavras desagradáveis de que poderá vir a arrepender-se.

Beijos das Vizis!

E lembrem-se ..... Chame! Podemos te dar muito mais do que um copo de açúcar....

*Adaptado do original de GoodInBed.com , site bacana para quem quiser visitar.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sexo depois dos 60?

Vizis, temos recebido emails perguntando se temos alguma referência científica sobre "Sexo depois dos 60?"

Existem pesquisas bacanas sobre o assunto!

Aqui ficam alguns dos resultados obtidos no maior estudo realizado, sobre o comportamento sexual do idoso, nos Estados Unidos da América, publicado no The New England Journal of Medicine, onde foram entrevistados mais de 3.000 norte americanos, dos 57 aos 85 anos.

* Verificou-se que a maioria dos americanos continua sexualmente activa aos 60 anos e quase metade continua a ter sexo regularmente depois dos 70.


* Os problemas sexuais mais presentes foram a diminuição de desejo sexual, na mulher, e dificuldades de erecção, no homem.


* Constatou-se que, por diversas razões, as mulheres eram significativamente menos sexualmente activas que os homens depois dos 57 anos.


* Comparativamente com os homens de idades semelhantes, surgiram mais mulheres sem parceiro e com menos prazer sexual.


* Cerca de 84 por cento dos homens, entre os 57 e os 64 anos, relataram ter tido algum tipo de contacto sexual com outra pessoa, no ano anterior, em comparação com 62 por cento das mulheres na mesma faixa etária. Estes números diminuíram para 38 por cento e 17 por cento, respectivamente, em pessoas de com mais de 75 anos.


* Dos entrevistados com vida sexual activa, cerca de dois terços referiu ter relações sexuais pelo menos duas vezes por mês aos 70 anos, e mais da metade continuou nesse ritmo aos 80 anos.


* Quase metade das pessoas, sexualmente activas, relatou pelo menos um problema sexual. Cerca de 43 por cento das mulheres referiu sentir uma diminuição do desejo e 39 por cento secura vaginal. Nos homens as dificuldades de erecção são as mais presentes com cerca de 37 por cento dos casos. No entanto, apenas cerca de um terço dos homens e um quinto das mulheres, com mais de 50 anos, disse ter falado com o seu médico sobre as suas dificuldades sexuais.


Segundo Robert Butler, presidente do International Longevity Center, em Nova York, “Existe a ideia generalizada de que o sexo, de alguma forma, não ocorre nos últimos anos, e este estudo demonstra claramente que a actividade sexual, na realidade, não diminui assim tanto”. Como limitações, para o referido estudo, o mesmo autor acrescenta "As relações humanas, que são tão importantes, não foram envolvidas no estudo”.


*Adaptado do original de Benedict Carey.
Em breve postaremos pesquisa brasileira!
A função sexual envolve processos biológicos básicos que se iniciam com a concepção e prosseguem na maturidade. Recebe influências que variam de cultura para cultura de acordo com valores próprios, estereótipos de masculinidade e de feminilidade e tabus sobre comportamento sexual. Aspectos psicológicos e emocionais afetam de maneira acentuada o comportamento sexual.




A função sexual continua por toda a vida. O adulto jovem utiliza seu relacionamento sexual como importante meio de expansão emocional de acordo com seus valores culturais. O casamento traz nova dimensão à função sexual, envolvendo a relação síncrona entre duas pessoas. Os filhos trazem novo estágio ao desenvolvimento sexual com o aparecimento da figura do pai e da mãe com todas suas repercussões.



CLIMATÉRIO e IMPOTÊNCIA



O climatério para algumas mulheres é um período de problemas psicológicos em que o fato de não poder mais gerar filhos propicia sentimento de desvalorização pessoal. Outras mulheres entretanto descobrem nesta fase uma nova liberdade. O homem não tem o problema da diminuição da fertilidade sendo bem conhecido homens que tiveram filhos com noventa anos de idade. Mas o homem pode experimentar crises emocionais que se refletem no seu vigor sexual. O homem idoso não perde a sua função sexual sendo um mito em nossa cultura o fato de a terceira idade ser assexuada.



Com o avanço da idade há uma tendência a diminuição da função sexual havendo uma queda na freqüência das relações sexuais. Após a menopausa a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de medicação apropriada (reposição hormonal). O homem pode apresentar impotência devida a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas na grande maioria das vezes a impotência se deve a fatores emocionais. A utilização de determinados medicamentos (antihipertensivos, tranqüilizantes, etc ) podem provocar a impotência no homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.



Os aspectos psicológicos decorrentes de alguma doença formam a situação mais comum geradora de impotência. É a pessoa sabedora de ser portadora de diabetes, por ex., que passa a ter impotência unicamente devido a problemas emocionais. O sentir-se velho pode constituir por si só uma causa da impotência. Aqui deve ser destacada a depressão, a ansiedade e angustia.


A impotência atinge profundamente o homem gerando baixa autoestima e infelicidade.



Toda situação de impotência deve ser avaliada clinicamente, com destaque para aspectos circulatórios e urológicos. Os cuidados psicológicos são fundamentais e devem estar sempre presentes. O idoso em geral apresenta componente orgânico associado à psicológico. Recentemente surgiu um medicamento para uso oral, denominado "sildenafil", que é efetivo e bem tolerado no tratamento da impotência.



A atividade sexual permanece na terceira idade, havendo somente uma diminuição na sua freqüência. O sexo na terceira idade, alem da satisfação física, reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa pode ser valiosa para a outra.



Junto ao sexo também estão valores muito importantes na terceira idade: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.



Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais durante a terceira idade. As alterações que ocorrem na mulher (como a secura da vagina, por ex ) ou no homem ( como a diminuição no tempo de ereção) ou a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam a prejudicar o prazer sexual. A boa adaptação sexual é o principal fator que determina o prazer sexual.



A atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de boa saúde tanto física como mental.


Ps. Pessoal, temos recebido muitos emails com dicas e dúvidas, mas poucos comentários no Blog. Não se acanhem, comentem !E continuem enviando seu feedback é super importante para nós!
=)
Beijos e já sabem ....Chame!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Depressão e Libido



Qual o diferencial da Chame! vizis?
A formação. Como sempre dizemos, somos mulheres por natureza, amigas por coração e psicólogas e sexólogas por formação.

Falar de sexo, montar oficinas e dar dicas ou dizer "umas abobrinhas" sem real fundamento, é fácil pessoal. Mas chamamos a ateção para o fato de que a sexualidade envolve temas mais profundos e específicos do que parece. E é de extrema importância, que tratando-se deste assunto, você procure profissionais qualificados para orienta-lo.

Nós temos bagagem para lidar com estas questões e trabalhamos há um bom tempo com o tema.

Uma série de questões psicológicas se relacionam com a sexualidade. Hoje falaremos da Depressão.

Vocês sabiam vizis, que metade das mulheres que procuram o ProSex (Projeto Sexualidade) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, sofre de baixo desejo sexual? Entre elas, 40% estão ou já estiveram em tratamento para depressão. Até recentemente, a disfunção sexual decorrente de tratamento antidepressivo também prejudicava a adesão ao tratamento. Nova geração de medicamento para depressão pode reverter o quadro de baixa adesão.
O Estudo Mosaico Brasil, realizado em 2008, avaliou o comportamento afetivo-sexual de mais de 8.200 brasileiros, 49% do sexo feminino. Comparando as mulheres participantes na faixa etária de 41 a 50 anos em tratamento para depressão com aquelas que não estavam em tratamento, observou-se que havia 22,6% delas com inibição de excitação sexual entre as que estavam em tratamento, contra 15,4% entre as que não estavam.
“A depressão causa desânimo e desinteresse geral, além de afetar a produção e a liberação de hormônios sexuais, o que interfere diretamente sobre a libido feminina”, afirma a Dra. Carmita Abdo, que estuda o comportamento e os problemas sexuais em homens e mulheres há mais de três décadas.
Até recentemente, a disfunção sexual decorrente de tratamento antidepressivo também prejudicava a adesão ao tratamento. Estudos demonstram que a disfunção sexual atinge de 30% a 70% dos pacientes que tomam antidepressivos, sendo uma das causas de abandono ao tratamento e ao medicamento já a partir do primeiro mês*.
“Há uma nova geração de medicamentos que minimiza esse efeito indesejável, o que pode contribuir para aumentar a adesão ao tratamento”, afirma a psiquiatra. “Isso significa um grande avanço, pois a interrupção prematura da medicação pode levar a um aumento de casos de recorrência dos quadros depressivos", afirma.
DEPRESSÃO E MULHER - Estima-se que 17 milhões de pessoas tenham depressão no Brasil, ou seja, 10% da população. O problema é mais prevalente entre as mulheres. Estatísticas mundiais apontam que elas sofrem duas vezes mais com o problema do que os homens. Uma das razões são as flutuações hormonais, mais pronunciadas na fase reprodutiva das mulheres. Segundo a psiquiatra, os períodos de oscilação dos hormônios, como ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa coincidem com os picos de incidência de depressão nas mulheres.
“A depressão, quando não tratada, pode comprometer vários aspectos da vida, tais como o profissional, o emocional, os relacionamentos e até a vida a dois”, afirma. “Por isso a relevância do diagnóstico seguro e da adesão total do paciente ao tratamento adequado”, destaca a especialista.
SINTOMAS - Pesquisa Ibope realizada com 1.100 mulheres em oito cidades da América Latina aponta que os aspectos funcionais da depressão são subestimados. Em 78% das entrevistadas, tristeza, melancolia e desânimo são os sintomas mais associados à depressão.
Alterações no sono e perda do desejo sexual aparecem no outro extremo, cada qual com 3% das citações. “As pessoas relacionam depressão à sensação de tristeza ou angústia. Entretanto, a depressão pode ser a causa da pouca vontade de fazer sexo ou do isolamento afetivo e social”, afirma a psiquiatra, destacando a importância de estar atento também para os sintomas funcionais da depressão.

Procure ajuda! Melhorar a sua qualidade de vida com o auxílio de profissionais é possível.

Chame!

Beijos das vizis.

Quão importante é o sexo na relação?


Vizis , tudo bem?
Hoje estaremos discutindo mais uma pesquisa interessante:

Uma pesquisa recente feita pela USP com 8.200 pessoas em 10 capitais do país apontou um dado que surpreendeu os brasileiros: Para as mulheres, sexo é a OITAVA prioridade na vida, enquanto que, para o homem , é a terceira.
Quanto ao resultado masculino, nenhuma surpresa. Mas o resultado feminino, que aponta o sexo (entre as 10 prioridades apresentadas) em oitavo lugar, perdendo apenas para “prática de exercícios regulares” e “férias regulares”, foi, podendo-se dizer assim, “alarmante” para todo o universo masculino.
Esta colocação mostra algo mais profundo que a pergunta em si. Mostra que as mulheres EM SUA MAIORIA estão insatisfeitas com o tipo de sexo que tem. Com a freqüência que tem. Com a forma que tem. E com sutileza, mas de forma acachapante, as estatísticas mostram isso.

A mulher mudou. As exigências sobre ela mudaram, e em conseqüência, sua mentalidade também mudou. E seus padrões de exigência também. Não basta mais o “sexo para procriar”.

Aliás, isso já não nos basta há muito tempo. A mulher moderna quer carinho, quer atenção e cumplicidade, mas também quer prazer sexual. Também quer ter seu momento de gozo, como o homem se vangloria em ter. O número de mulheres que fingem orgasmo é proporcionalmente inverso ao número de mulheres que traem.

Se cada vez menos mulheres fingem para agradar ao parceiro, e cada vez mais mulheres traem seus parceiros procurando prazer em outros, isso é um avanço em qualidade de vida, mas não das relações. Estes dados são jogados em nossos computadores, rádios, televisões e jornais todos os dias em todos os lugares do país! Se todo mundo gosta de sexo, porque, afinal, a brasileira não o tem como prioridade?
Porque o homem brasileiro tentou, mas não mudou. Os números da pesquisa não me deixam mentir. Ele elegeu o sexo como 3ª. Prioridade, mas não mudou sua mentalidade, sendo assim, mudou pouco o seu comportamento. Criou-se um “verniz” de homem moderno para uma “estrutura ultrapassada”. Carcaça nova em carro velho. Se, por um lado, homens e mulheres concordam em que “a maior preocupação no sexo é dar prazer ao parceiro”, as motivações para que isso ocorra são completamente diferentes, e no caso masculino, acontece principalmente por “medo da má fama pelo desempenho sexual”. Desejos novos, com vícios antiquados.
Que estímulo a mulher tem ao olhar para seu homem e vê-lo refestelado sobre a cama ou sofá durante um dia inteiro de domingo? Que estímulo tem a mulher quando o homem não compartilha o dia a dia, não está verdadeiramente na relação? Ao imaginar um jantar romântico...e ser levada a um boteco da moda? Ao querer ir ao boteco da moda, e ter que ver um filme de guerra?

Poxa homens, hão de convir que não há condições!
Muitas evoluções masculinas ocorreram desde a década de 60, quando a discussão sobre o orgasmo feminino começou. O homem aprendeu a dar valor à estrutura familiar, a considerar a mulher como alguém que tem capacidade profissional, a valorizar a cultura como forma de expressão, entre outros grandes progressos.
Mas que fiquem estes 2 alertas: NÃO, VOCÊS NÃO SÃO TÃO BONS DE CAMA QUANTO ACHAM QUE SÃO.
E mulher também broxa. Afinal, se o parceiro não colabora para que ela se sinta amada, respeitada, desejada .... Não há relação que se desenvolva, não há tesão que apareça.

Não somos nós que estamos dizendo mas uma parcela representativa das mulheres brasileiras: Mostrem-nos seu valor, busquem resoluções em parceria com sua companheira, que em contrapartida, numa próxima pesquisa,  elas podem mostrar seu reconhecimento.
Mas, por enquanto, o “filme” de vocês está bem “queimado”....

Que tal se mexer e buscar soluções para melhorar, ou recuperar a vida sexual?
Nossa assessoria trabalha com este tipo de orientação!

Beijos e bom fim de semana!
Chame!
Assessoria para relacionamentos .

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Mundial do Combate a AIDS

    Estudantes formam com uma fita vermelha o símbolo mundial da campanha contra a Aids. China, 29 de novembro de 2010.
Oi Vizis!

Hoje é o dia mundial do combate a AIDS!
Celebrado desde o final dos anos 80, o dia 1º de dezembro marca o “Dia Mundial de Combate à AIDS”. Passeatas e manifestações em muitos países tentam conscientizar as pessoas sobre a gravidade da doença. Especialistas da ONU acreditam que 33,4 milhões e pessoas vivem hoje com o HIV em todo o mundo, sendo 2 milhões na América Latina. Embora os tratamentos para a AIDS possam retardar o curso da doença, não há atualmente nenhuma cura ou vacina.

Previnam-se! Sexo é bom, sexo é ótimo e tem que ser seguro!
Beijos vizis!
E qualquer coisa : Chame!